Presenciamos diariamente nos noticiários diversas denúncias relacionadas ao preconceito. Recentemente, o racismo foi pauta em discussões envolvendo o futebol. Somos contra a todo e qualquer tipo de preconceito, sendo ele racial, homofóbico, etc. então questionamos: e o machismo quanto à mulher gostar de futebol e acompanhar seu time de coração? O “achismo” de que mulher que gosta de futebol tem algum interesse por detrás do amor pelo seu clube, ou ainda mais ridículo: “Futebol é coisa de homem, lugar de mulher é cuidando a casa”?
Graças a Deus, hoje isso é resultado de uma minoria. Cada vez mais, as mulheres estão quebrando tabus em cenários antes considerados masculinos. A paixão pelo futebol é exemplo claro disso. Aos poucos, essa relação vem se estreitando, tratando-se de uma conquista feminina recente, quebrando a invisibilidade e alguns valores negativos.
Blogueiras do Chape de Calcinha são exemplos de mulheres apaixonadas por futebol e principalmente pela Chapecoense. |
Cada dia mais atuantes nos jogos e dividindo espaço com os senhores atentos aos radinhos de pilha, não é mais novidade para ninguém encontrar o estádio lotado de mulheres. O sexo feminino também demonstra que entende muito sobre futebol e já é possível encontrar em diversos clubes, modalidades de associação exclusiva e ainda alguns artigos esportivos só para elas, disponíveis nas prateleiras.
Algumas levadas pelos pais, outras acompanhando maridos ou namorados, dão uma força especial nas arquibancadas e não é nada de modinha, não, sempre estão presentes!
Dois casos especiais com a Chapecoense
Algumas levadas pelos pais, outras acompanhando maridos ou namorados, dão uma força especial nas arquibancadas e não é nada de modinha, não, sempre estão presentes!
Dois casos especiais com a Chapecoense
Na Arena Condá, Maria Antonia começou a frequentar o estádio por influência do marido Alesandro Garcia. De acordo com a mesma “antes do filho nascer já fazia em torno de 2 anos que ela frequentava o estádio, já o marido frequentava há mais tempo”.
O ano da final do Campeonato Catarinense que aconteceu em junho de 2011, aquele do jogo contra o Criciúma! Que não é muito difícil de esquecer, não é? Maria estava a espera do pequeno Carlos Miguel, mais conhecido como Carlinhos, que nasceu em julho do ano de 2011, mas devido à emoção e euforia da competição, quase nasceu naquela final, haha.
A partir daí, o amor pelo clube dobrava, já que ela também era responsável por passar esse amor para o Carlos que vai ao estádio desde pequeno, quando ainda utilizava o bebê conforto para aguentar a longa jornada dos 90 minutos de jogo. Ele cresceu indo para o estádio, sempre gostou de futebol, hoje maiorzinho acompanha os jogos fora pela TV e quando possível viaja com a família. Sem contar que nos jogos em casa a família não falta um! Não bastasse todo esse amor pelo clube adquiro dos pais, Carlinhos se tornou símbolo da Chapecoense, quando na partida contra o Figueirense, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, na arquibancada com um cocar de índio, antes do início da partida o mascote do Clube, viu a criança e a chamou para o campo, ali surgia o indiozinho do Verdão do Oeste. A partir dai, em todos os jogos Carlinhos tem entrado junto com o mascote do Índio Condá. Maria conta que Carlinhos é muito vaidoso e tem que ir sempre bem-arrumado para o estádio.
A partir daí, o amor pelo clube dobrava, já que ela também era responsável por passar esse amor para o Carlos que vai ao estádio desde pequeno, quando ainda utilizava o bebê conforto para aguentar a longa jornada dos 90 minutos de jogo. Ele cresceu indo para o estádio, sempre gostou de futebol, hoje maiorzinho acompanha os jogos fora pela TV e quando possível viaja com a família. Sem contar que nos jogos em casa a família não falta um! Não bastasse todo esse amor pelo clube adquiro dos pais, Carlinhos se tornou símbolo da Chapecoense, quando na partida contra o Figueirense, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, na arquibancada com um cocar de índio, antes do início da partida o mascote do Clube, viu a criança e a chamou para o campo, ali surgia o indiozinho do Verdão do Oeste. A partir dai, em todos os jogos Carlinhos tem entrado junto com o mascote do Índio Condá. Maria conta que Carlinhos é muito vaidoso e tem que ir sempre bem-arrumado para o estádio.
Tanto como mulher e mãe, Maria pretende passar para Carlos o amor pelo seu Clube do Coração.
O caso da Taijana, blogueira do Chape de Calcinha, não é diferente, ela que leva o Bernardo a todos os jogos desde alguns meses de idade, pretende que tenham no futebol uma paixão em comum para sempre.
Taijana e Bernardo em jogos da Chapecoense. |
Estes são grandes exemplos do amor pelo futebol e principalmente pela Chapecoense, vivenciado no mundo feminino.
Por Claudia Silva e Patricia Siemer.
Mulher entende de futebol sim, ainda mais e mto mais do que nós homens que falamos cada besteira e disso é fato. Quem é que não curte ter ao lado uma mulher que se possa falar de futebol? Todos gostam disso.
ResponderExcluirPasso aqui pra parabenizar o Blog, graças a Bruna Carminatti fico sabendo dele e gostei dele. Fazia tempo que não comentava em blogs por aí, só que desta vez tinha que fazer isso.
Eu sigo e acompanho ele!!
Abraço
Igor Sausmikat(@igorsausmikat)
Meu blog de esportes: http://igoresportes.blogspot.com.br/ e no twitter o blog é o @blogdoigor05
Obrigada pelo feedback Igor. Abraço!
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