sábado, 25 de fevereiro de 2017

Allah-la Ô ôôôôô, Chape Ganhô ôôô

Sábado de carnaval e a Chape foi enfrentar o JEC na maior cidade do estado. O pequeno público que compareceu na Arena Joinville,  não por ser sábado de carnaval, mas, pela campanha do time que não vem sendo atrativa, viu seu zagueiro fazer o único gol da partida, e foi contra. Ganhamos. 

A Chape jogou melhor, pressionou mais, mas o ataque foi ineficiente, teve até INACREDITÀVEL FUTEBOL CLUBE com nosso 11 (Niltinho). Me lembrou o Lucas Gomes no ano passado. Antes disso, ainda no primeiro tempo, teve expulsão -acertadíssima - do goleiro da casa. Fez falta fora da área, era o último homem e foi pro chuveiro mais cedo. Já no apagar das luzes, o meio campo Roberto, do Joinville, chegou forte em Niltinho, levou o segundo amarelo e deixou o jogo. Quando Ramon Abatti Abel apitou o fim do jogo, o JEC estava com 9 jogadores em campo. 

Para a Chape, 3 pontos na mala numa vitória bem magra. Para o JEC, saiu barato o resultado, considerando a atuação e as expulsões. 

Sentimos falta do Rossi, o que é um problema, pois uma equipe com calendário tão denso, não pode ter dependência de um jogador. 

O primeiro turno já foi, Avaizão da massa confirmou as duas mãos na taça Atlético Nacional de Medellin e se garantiu na final do campeonato mais divertido do sul do mundo. 

A Chape utilizou o primeiro turno para se organizar, realizar  testes. Deve entrar no segundo turno para buscar a Taça Sandro Pallaoro em homenagem ao presidente que tanto fez e que deixou a Chape no auge de sua história. 


#VamosChape

#TamoJunto



ps: Agora, estou só pela Libertadores! 

ps de novo: Gostei da Aurora no patrocínio master. Da nossa terra, da nossa gente! 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

"Não é a chuva, é o trabalho"


Minutos antes do início da partida uma forte chuva caiu em Chapecó. Foi tanta chuva que o gramado da Arena Condá ficou cheio de poças de água. Os 3.894 torcedores presentes tiveram suas almas lavadas e uma noite de alegria, mas pra isso foi preciso suportar a chuva, o vento forte e o primeiro tempo de pouco futebol.

A chuva atrapalhou muito no primeiro tempo, principalmente o time da casa. A Chapecoense não conseguia criar boas jogadas e via o Metropolitano chegar com mais facilidade ao ataque. Artur Moraes se virou como pode, salvou o Verdão do Oeste e foi o nome do primeiro tempo. 

Foto:  Sirli Freitas/ Fickr Chapecoense

Na etapa complementar com o gramado já em condições de jogo, a Chapecoense mostrou a sua melhora. Aos 5 minutos a Chapecoense abre o placar após falha BIZARRA (em caixa alta e negrito porque foi realmente bizarro) do goleiro do Metropolitano que deu um soco na bola e mandou para o próprio gol. Cinco minutos depois um lance digno de Inacreditável Futebol Clube. Túlio cabeceia e a bola bate na trave, na sequencia a bola sobra pra Rossi, que sozinho e dentro da pequena área, manda por cima do gol. 

A Chapecoense seguiu trabalhando bem a bola e aos 22 minutos Rossi avança pela ponta direita e cruza pra Niltinho, que com facilidade amplia o placar. O terceiro gol surge dos pés do homem que tem feito grande diferença no time do Oeste. Aos 40 minutos Luiz Antonio cobra falta em direção a área. A bola passa por todo mundo, quica na frente de Vilar e entra. Quando a torcida ainda comemorava o gol de Luiz Antonio, Niltinho marca mais um e fecha a goleada. Chapecoense 4 x 0 Metropolitano. 

Foi uma noite memorável. O grupo está acertado, com paciência vai adquirindo cada vez mais ritmo. Como diria Niltinho após o jogo "Não é a chuva, é o trabalho". 

A alegria e sintonia do time dentro de campo fez a torcida ficar nostálgica. O clima do velho e amado Condá parece finalmente estar de volta. 

Foto: Sirli Freitas/ Fickr Chapecoense


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Um suspiro de cada vez


Suspirando, é assim que a Chapecoense vai se mantendo no Campeonato Catarinense de 2017. Em meio as dificuldades, alguns suspiros de quem está lutando para sobreviver. A tabela não é nada boa, são apenas 8 pontos em 18 disputados. O ultimo confronto foi contra o Figueirense, que na tabela de classificação vive uma situação parecida com a nossa. O jogo acabou 1-1, mas o que ficou mesmo foi o gostinho de "podemos mais". 

A Chapecoense entrou em campo já mostrando que queria vencer, chegou diversas vezes ao gol adversário mas parou em Thiago Rodrigues, que teve uma ótima atuação na partida. Mas respeitando aquele velho ditado do futebol "quem não faz leva" ao final do primeiro tempo, na sua unica chegada com perigo ao gol da Chapecoense, o Figueirense abre o placar após saída um tanto quanto "estranha" do goleiro Elias. Vale lembrar que o Verdão teve um penalti não marcado aos 26 minutos. 

No inicio do segundo tempo o time da casa parecia ainda estar sentindo o gol tomado, mas aos poucos foi retomando sua forma. Novamente a história se repetia. Chapecoense criando boas chances mas parando ora no paredão alvinegro, ora na trave, foram duas bolas no poste no mesmo lance, parecia mesmo que a bola não iria entrar. 
Os minutos finais do jogo foram eletrizantes para a Chapecoense. Aos 28 minutos Niltinho balança a rede adversária mas estava impedido. Aos 38 minutos o zagueiro Nathan fica cara a cara com Thiago Rodrigues e manda para fora. Aos 39 o goleiro alvinegro defende a bola chutada de fora da área por Rossi. A Chapecoense seguiu pressionando durante os acréscimos e aos 46 minutos finalmente saiu o gol de empate, dele, Rossi, o mito R7. 

Foto: Sirli Freitas/ Flickr Chapecoense


Destaco a diferença que Luiz Antônio fez ao entrar na partida. Deu a consistência que faltava para a Chapecoense no segundo tempo. 

O trabalho de reconstrução é árduo e apesar de pequena, tivemos uma melhora nessa partida. Ainda há muito trabalho a ser feito, principalmente quando se fala de setor defensivo e tática de grupo, mas com calma e muito trabalho, continuaremos suspirando, sobrevivendo e sorrindo. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Doeu

Uma cena ao qual não estávamos mais acostumados: perder para o Avaí. Levar três do Avaí. E doeu.

O jogo de ontem na Ressacada tinha muito simbolismo envolvido: os dois representantes de Santa Catarina na série A. Os dois primeiros colocados no Campeonato Catarinense de 2017. Um verdadeiro teste para ambos os times. Teste no qual a Chapecoense foi reprovada.

A Chapecoense até começou o jogo bem, mas logo foi envolvida pela velocidade do Avaí, que abriu o placar ainda aos 15 minutos do primeiro tempo, com Rômulo, que não deu chances para o goleiro Elias. Falando nele, salvou a Chapecoense de levar mais um ainda no primeiro tempo, com duas defesaças "a la Danilo".


O segundo gol do Avaí pode botar na conta desse cara aí de cima, Zeballos. Com um minuto do segundo tempo, quando nossas expectativas estavam a mil pelo empate, Zeballos esqueceu como se marca e Denilson só empurrou pro gol e saiu para a dancinha.

"Ah, dois a zero ainda dá pra reverter, né?" Não deu. Ao contrário, deu tempo pro Avaí fazer mais um.


A falha da vez foi de Fabrício Bruno, que deixou Rômulo girar, chutar e dar números finais a partida. Uma vitória maiúscula e merecida do Avaí.

Algumas considerações:

  • Chapecoense melhorou após o terceiro gol. Não conseguiu marcar, mas foi visível uma significativa melhora. (Mas não dá pra esperar tomar três pra acordar, né?)
  • Martinuccio precisa urgentemente recuperar o ritmo e ser titular na Chapecoense; sua entrada melhorou muito o time. 
  • Nosso sistema defensivo falhou, e falhou feio. A Chapecoense sempre foi destaque neste aspecto, mas ontem ficou claras nossas deficiências neste setor. 
  • Do meio pra frente o time até que trabalhou bem. Precisamos de um meia para organizar as jogadas: Dodô não foi bem ontem e Neném, apesar de sua história com o clube e de ser uma peça importantíssima neste trabalho de reconstrução, não tem condições de ser titular de um time de série A. 
  • O jogo do Mancini é só bola aérea? Se for, Wellington Paulista poderia dar espaço a Túlio de Melo neste time, que apresenta características melhores para este tipo de jogo.


Sempre soubemos que o ano não seria fácil para a Chapecoense e que, especialmente no início do Campeonato Catarinense, sofreríamos e passaríamos por dificuldades, algo normal para um time que está há apenas um mês treinando junto. Admitimos a falta de entrosamento, admitimos a falta de ritmo de alguns jogadores, admitimos a dificuldade em buscar jogadores de bom nível técnico em tão pouco tempo. O que jamais vamos admitir é falta de vontade, displicência e indiferença para com o time. Tenho certeza de que nos reergueremos. Pudemos ver que a maioria dos jogadores tem qualidade, e prefiro acreditar que ontem foi só um dia ruim. 

Mas que dói, dói,