domingo, 30 de julho de 2017

O desatino da 17ª rodada

A 17ª rodada mostrou que neste campeonato não tem nada definido, parcialmente a Chapecoense ocupa a 12ª colocação, pois a rodada ainda não terminou em virtude do jogo de segunda do Vasco e CAP e da partida entre a Ponte e Fluminense (transferida para 09/08, após morte do filho do técnico Abel Braga).

Para Chapecoense a rodada deste domingo foi desastrosa e mostrou que os times estão nivelados. Mas convenhamos que após a vitória da Sulamericana, a Chape provavelmente achou que seria uma partida fácil. Vinicius Eutropio cumpriu suspensão e Emerson Cris assumiu, defesa teve algumas alterações e tivemos inclusive estreia do atacante Penilla. Uma partida que era para ter dado tudo certo para Chapecoense, porém mais uma vez mostrou que com times que estão no Z4 não se brinca.

O verdão até saiu ganhando com gol do zagueiro Luis Otavio aos 39 minutos, após cobrança de escanteio de Lucas Marques, mas o primeiro tempo foi morno, sem muita criação de ambas as equipes. No segundo tempo a Chape que deveria somente "segurar o placar" viu o lanterna do campeonato virar o jogo, a primeira vitória fora de casa do Atlético GO,  com gols de Diego Rosa aos 22 minutos e Gilvan 7 minutos antes do final do jogo. Resumindo, a Chapecoense deixou o Atlético jogar.

Foto: Sirli Freitas. Chapecoense.

Uma derrota amarga para o torcedor, que na sua maioria vaiou o time. Algo desnecessário, mas também não teve como aplaudir o futebol apresentado pela Chape na Arena Condá. É bom lembrar, caso tenham esquecido, que uma rodada pode definir tudo neste campeonato brasileiro.

#VamosChape

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Chape segue defendendo o título na Sulamericana

Faz um tempinho que a gente não escreve mais nada por aqui. A verdade é que até tentamos continuar depois de tudo, conscientemente não queriamos parar, mas, o inconsciente nos dizia que nada mais era como antes, e como ninguém é obrigada a nada, não rolava mais a famosa vontade de escrever sobre os jogos. Até que o jogo de ontem fez surgir um movimento e cá estamos. 

Desde a última atualização neste blog,  a Chape foi campeã estadual, foi desclassificada na Libertadores por razões contestáveis, foi eliminada da Copa do Brasil, liderou o campeonato brasileiro, beirou o Z4, demitiu o técnico Vagner Mancini após um empate com o Fluminente, contratou o Vinicius Eutrópio ... Ufaaaa, foi muita coisa. Mas o único jogo que me fez viver o ser chapecoense de novo, foi o jogo da Sulamericana. 
O Verdão do Oeste recebeu a equipe do Defensa y Justicia - aquele que eliminou o São Paulo - na noite de terça feira (25) em jogo de volta da Copa Sulamericana. No jogo de ida, havia sofrido um único gol ao apagar das luzes, e na oportunidade havia sido comandada pelo técnico Vagner Mancini. A necessidade da classificação era unanimidade entre os torcedores. O time argentino já não era o mesmo do primeiro jogo, visto que no calendário argentino hoje estão entre temporadas. 

A Chape se portou bem em campo, Tulio de Melo fez o gol que empatou o placar agregado ainda no primeiro tempo, e o time seguiu o restante do jogo buscando a classificação nos 90 minutos. Na etapa complementar Arthur Caique teve a bola do jogo e perdeu a oportunidade mandando a bola pela linha de fundo. 
E a decisão foi para as penalidades. Convenhamos que penalti só é legal quando não é com o time da gente. Luiz Antonio (18), Wellinton Paulista (9), Fabricio Bruno(14) e Lourency (32) marcaram para a Chapecoense. Jandrei, gravem este nome, defendeu a terceira e a quarta cobrança do time argentinoe colocou a Chape na próxima fase da competição continental. Jandrei fez da noite de terça feira umas daquelas que ficam marcadas na história de um clube. O torcedor vibrou de novo nas arquibancadas, da criança ao vovô. Teve emoção das boas de novo na Arena Condá. 

         (Foto: REUTERS/Diego Vara) Acesso em http://sportv.globo.com
A Chape segue firme e forte na Sulamericana, buscando defender o título. 


"Que se escute,
Em todo o continente, 
Sempre recordaremos,
A campeã Chapecoense."


quinta-feira, 2 de março de 2017

Primeira Liga: ok. Próximo...

Ontem foi dia de a Chapecoense entrar em campo em busca da classificação na segunda fase da primeira liga, o que não aconteceu. O empate por 2x2 contra o Galo não foi suficiente para classificação do verdão. Convenhamos que o juizão deixou a desejar, o galo jogou bem com time reserva, e a Chape entrou para o jogo mesmo, somente no segundo tempo.

O Atlético Mineiro começou bem no jogo e no primeiro tempo ainda abriu 2 a 0 em cima da Chapecoense, gols de Carlos Cesar e Clayton na devida ordem aos 12 e 39 minutos. Na segunda etapa o Verdão chegou ao empate com menos de dez minutos de jogo, com gols de WP9 no primeiro minuto de jogo e Jesiel contra, aos 7 minutos. Porém com a expulsão de Dodô e um a menos em campo o time do oeste não conseguiu a vitória e o jogo terminou empatado, 2 a 2.

Foto:  Sirli Freitas/ Fickr Chapecoense

Destaques do jogo para reestreia do Mito Apodi, que foi muito aplaudido pela torcida, em sua segunda passagem pela Chapecoense. Particularmente gostei muito da atuação do lateral João Pedro, que veio emprestado pelo Palmeiras, tem bastante disposição o menino, não podemos reclamar dos nossos laterais hein. Agora é visível a falta de um zagueiro experiente e um meia armador, porém o time vai se encaixando, estou gostando de ver!

E podem começar o mimimi, mas primeira liga não era prioridade para Chapecoense e creio que nem para o torcedor. Embora tenha sido uma boa competição para o time ir se conhecendo melhor. Ta ok né, então próximo.

O verdão encara no sábado dia 04 de março, o Criciúma às 16h na Arena Condá, partida valida pelo primeiro turno do Campeonato Catarinense. E terça-feira o verdão estreia na Libertadores, contra o Zulia Fútbol Club as 21h45, no estádio Pachenco em Maracaibo/Venezuela.


Visita na Cabine da Radio Chapecó, na foto Claudia, Mario Tomazi, Bernardo, Sergio Bada, Taijana, Claudiane, Heter Antunes . Foto: Claudia Francieli

Aproveito pra deixar um abraço pra galera da Radio Chapecó, em especial para o amigo Badá @SergioBadalotti sempre muito atencioso com a gente. Valeuuuu.

 #VamosChape

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Allah-la Ô ôôôôô, Chape Ganhô ôôô

Sábado de carnaval e a Chape foi enfrentar o JEC na maior cidade do estado. O pequeno público que compareceu na Arena Joinville,  não por ser sábado de carnaval, mas, pela campanha do time que não vem sendo atrativa, viu seu zagueiro fazer o único gol da partida, e foi contra. Ganhamos. 

A Chape jogou melhor, pressionou mais, mas o ataque foi ineficiente, teve até INACREDITÀVEL FUTEBOL CLUBE com nosso 11 (Niltinho). Me lembrou o Lucas Gomes no ano passado. Antes disso, ainda no primeiro tempo, teve expulsão -acertadíssima - do goleiro da casa. Fez falta fora da área, era o último homem e foi pro chuveiro mais cedo. Já no apagar das luzes, o meio campo Roberto, do Joinville, chegou forte em Niltinho, levou o segundo amarelo e deixou o jogo. Quando Ramon Abatti Abel apitou o fim do jogo, o JEC estava com 9 jogadores em campo. 

Para a Chape, 3 pontos na mala numa vitória bem magra. Para o JEC, saiu barato o resultado, considerando a atuação e as expulsões. 

Sentimos falta do Rossi, o que é um problema, pois uma equipe com calendário tão denso, não pode ter dependência de um jogador. 

O primeiro turno já foi, Avaizão da massa confirmou as duas mãos na taça Atlético Nacional de Medellin e se garantiu na final do campeonato mais divertido do sul do mundo. 

A Chape utilizou o primeiro turno para se organizar, realizar  testes. Deve entrar no segundo turno para buscar a Taça Sandro Pallaoro em homenagem ao presidente que tanto fez e que deixou a Chape no auge de sua história. 


#VamosChape

#TamoJunto



ps: Agora, estou só pela Libertadores! 

ps de novo: Gostei da Aurora no patrocínio master. Da nossa terra, da nossa gente! 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

"Não é a chuva, é o trabalho"


Minutos antes do início da partida uma forte chuva caiu em Chapecó. Foi tanta chuva que o gramado da Arena Condá ficou cheio de poças de água. Os 3.894 torcedores presentes tiveram suas almas lavadas e uma noite de alegria, mas pra isso foi preciso suportar a chuva, o vento forte e o primeiro tempo de pouco futebol.

A chuva atrapalhou muito no primeiro tempo, principalmente o time da casa. A Chapecoense não conseguia criar boas jogadas e via o Metropolitano chegar com mais facilidade ao ataque. Artur Moraes se virou como pode, salvou o Verdão do Oeste e foi o nome do primeiro tempo. 

Foto:  Sirli Freitas/ Fickr Chapecoense

Na etapa complementar com o gramado já em condições de jogo, a Chapecoense mostrou a sua melhora. Aos 5 minutos a Chapecoense abre o placar após falha BIZARRA (em caixa alta e negrito porque foi realmente bizarro) do goleiro do Metropolitano que deu um soco na bola e mandou para o próprio gol. Cinco minutos depois um lance digno de Inacreditável Futebol Clube. Túlio cabeceia e a bola bate na trave, na sequencia a bola sobra pra Rossi, que sozinho e dentro da pequena área, manda por cima do gol. 

A Chapecoense seguiu trabalhando bem a bola e aos 22 minutos Rossi avança pela ponta direita e cruza pra Niltinho, que com facilidade amplia o placar. O terceiro gol surge dos pés do homem que tem feito grande diferença no time do Oeste. Aos 40 minutos Luiz Antonio cobra falta em direção a área. A bola passa por todo mundo, quica na frente de Vilar e entra. Quando a torcida ainda comemorava o gol de Luiz Antonio, Niltinho marca mais um e fecha a goleada. Chapecoense 4 x 0 Metropolitano. 

Foi uma noite memorável. O grupo está acertado, com paciência vai adquirindo cada vez mais ritmo. Como diria Niltinho após o jogo "Não é a chuva, é o trabalho". 

A alegria e sintonia do time dentro de campo fez a torcida ficar nostálgica. O clima do velho e amado Condá parece finalmente estar de volta. 

Foto: Sirli Freitas/ Fickr Chapecoense


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Um suspiro de cada vez


Suspirando, é assim que a Chapecoense vai se mantendo no Campeonato Catarinense de 2017. Em meio as dificuldades, alguns suspiros de quem está lutando para sobreviver. A tabela não é nada boa, são apenas 8 pontos em 18 disputados. O ultimo confronto foi contra o Figueirense, que na tabela de classificação vive uma situação parecida com a nossa. O jogo acabou 1-1, mas o que ficou mesmo foi o gostinho de "podemos mais". 

A Chapecoense entrou em campo já mostrando que queria vencer, chegou diversas vezes ao gol adversário mas parou em Thiago Rodrigues, que teve uma ótima atuação na partida. Mas respeitando aquele velho ditado do futebol "quem não faz leva" ao final do primeiro tempo, na sua unica chegada com perigo ao gol da Chapecoense, o Figueirense abre o placar após saída um tanto quanto "estranha" do goleiro Elias. Vale lembrar que o Verdão teve um penalti não marcado aos 26 minutos. 

No inicio do segundo tempo o time da casa parecia ainda estar sentindo o gol tomado, mas aos poucos foi retomando sua forma. Novamente a história se repetia. Chapecoense criando boas chances mas parando ora no paredão alvinegro, ora na trave, foram duas bolas no poste no mesmo lance, parecia mesmo que a bola não iria entrar. 
Os minutos finais do jogo foram eletrizantes para a Chapecoense. Aos 28 minutos Niltinho balança a rede adversária mas estava impedido. Aos 38 minutos o zagueiro Nathan fica cara a cara com Thiago Rodrigues e manda para fora. Aos 39 o goleiro alvinegro defende a bola chutada de fora da área por Rossi. A Chapecoense seguiu pressionando durante os acréscimos e aos 46 minutos finalmente saiu o gol de empate, dele, Rossi, o mito R7. 

Foto: Sirli Freitas/ Flickr Chapecoense


Destaco a diferença que Luiz Antônio fez ao entrar na partida. Deu a consistência que faltava para a Chapecoense no segundo tempo. 

O trabalho de reconstrução é árduo e apesar de pequena, tivemos uma melhora nessa partida. Ainda há muito trabalho a ser feito, principalmente quando se fala de setor defensivo e tática de grupo, mas com calma e muito trabalho, continuaremos suspirando, sobrevivendo e sorrindo. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Doeu

Uma cena ao qual não estávamos mais acostumados: perder para o Avaí. Levar três do Avaí. E doeu.

O jogo de ontem na Ressacada tinha muito simbolismo envolvido: os dois representantes de Santa Catarina na série A. Os dois primeiros colocados no Campeonato Catarinense de 2017. Um verdadeiro teste para ambos os times. Teste no qual a Chapecoense foi reprovada.

A Chapecoense até começou o jogo bem, mas logo foi envolvida pela velocidade do Avaí, que abriu o placar ainda aos 15 minutos do primeiro tempo, com Rômulo, que não deu chances para o goleiro Elias. Falando nele, salvou a Chapecoense de levar mais um ainda no primeiro tempo, com duas defesaças "a la Danilo".


O segundo gol do Avaí pode botar na conta desse cara aí de cima, Zeballos. Com um minuto do segundo tempo, quando nossas expectativas estavam a mil pelo empate, Zeballos esqueceu como se marca e Denilson só empurrou pro gol e saiu para a dancinha.

"Ah, dois a zero ainda dá pra reverter, né?" Não deu. Ao contrário, deu tempo pro Avaí fazer mais um.


A falha da vez foi de Fabrício Bruno, que deixou Rômulo girar, chutar e dar números finais a partida. Uma vitória maiúscula e merecida do Avaí.

Algumas considerações:

  • Chapecoense melhorou após o terceiro gol. Não conseguiu marcar, mas foi visível uma significativa melhora. (Mas não dá pra esperar tomar três pra acordar, né?)
  • Martinuccio precisa urgentemente recuperar o ritmo e ser titular na Chapecoense; sua entrada melhorou muito o time. 
  • Nosso sistema defensivo falhou, e falhou feio. A Chapecoense sempre foi destaque neste aspecto, mas ontem ficou claras nossas deficiências neste setor. 
  • Do meio pra frente o time até que trabalhou bem. Precisamos de um meia para organizar as jogadas: Dodô não foi bem ontem e Neném, apesar de sua história com o clube e de ser uma peça importantíssima neste trabalho de reconstrução, não tem condições de ser titular de um time de série A. 
  • O jogo do Mancini é só bola aérea? Se for, Wellington Paulista poderia dar espaço a Túlio de Melo neste time, que apresenta características melhores para este tipo de jogo.


Sempre soubemos que o ano não seria fácil para a Chapecoense e que, especialmente no início do Campeonato Catarinense, sofreríamos e passaríamos por dificuldades, algo normal para um time que está há apenas um mês treinando junto. Admitimos a falta de entrosamento, admitimos a falta de ritmo de alguns jogadores, admitimos a dificuldade em buscar jogadores de bom nível técnico em tão pouco tempo. O que jamais vamos admitir é falta de vontade, displicência e indiferença para com o time. Tenho certeza de que nos reergueremos. Pudemos ver que a maioria dos jogadores tem qualidade, e prefiro acreditar que ontem foi só um dia ruim. 

Mas que dói, dói, 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

É possível recomeçar.

A estreia da Chape, na Arena Condá, neste domingo pelo campeonato catarinense, foi mais um dia para ficar guardado na memória. 29 de janeiro de 2016, completou 2 meses da tragédia com delegação, jornalistas e empresários para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, na Colômbia.

Era um dia de recomeço, já que os torcedores tinham visto esta equipe jogar apenas no amistoso com o Palmeiras, mais de oito mil torcedores compareçam à Arena Condá e viram a nova equipe comandada por Vagner Mancini, vencer o Inter de Lages pelo placar de 2 a 1. Mesmo placar do primeiro jogo pelo Campeonato Catarinense na Arena em 2016.

A equipe fez uma boa partida, na primeira etapa aos 5 minutos de partida o meia Neném arrancou um contra-ataque e fez a dupla de ataque Rossi e Niltinho funcionar. O Inter de Lages seguiu jogando como iniciou mais recuado e contando com erros da Chapecoense para tentar contra-ataques, já a Chape seguiu superior, apostando nas laterais para estampar velocidade ao jogo. 


Chapecoense x Inter de Lages, pelo Campeonato Catarinense na Arena Conda. 29 de Janeiro de 2017, Chapecó, SC, Brasil. Foto: Sirli Freitas/Chapecoense

Ainda da etapa inicial, numa jogada pela esquerda com Rossi avançando e invertendo para João Pedro que enxergou Wellignton Paulista dentro da área, o atacante não desperdiçou e marcou o segundo gol da Chapecoense, aos 41 1T. WP que carrega nas costas o número 9 do nosso eterno artilheiro Bruno Rangel, em sua comemoração, parou em frente à bandeira de Bruno Rangel e exaltou o número. Um belo gesto!

No segundo tempo a Chapecoense diminuiu o ritmo e o leão baio aproveitou para diminuir o placar, aos 22 minutos, Enercino, camisa 10 do Inter de Lages, anotou para a equipe da serra.

Na soma dos 71 minutos de partida (número de vítimas do voo) das duas etapas o árbitro Sandro Meira Ricci paralisou o jogo e em uma só voz cantamos “Vamos, vamos Chape” (o que promete virar tradição nos jogos do verdão).

Chapecoense x Inter de Lages, pelo Campeonato Catarinense na Arena Conda. 29 de Janeiro de 2017, Chapecó, SC, Brasil. Foto: Sirli Freitas/Chapecoense

Foi um jogo diferente e emocionante. Diferente pois é tudo novo, ainda estamos nos adaptando, é difícil não lembrar daqueles que fizeram os últimos dois anos, os melhores anos da Chape e emocionante pois a cada gol, paralisação dos 71 minutos, lembramos tudo o que aconteceu e dá aquele nó garganta. No entanto acho que agora sim, recomeçamos e vimos que é possível recomeçar. Boa sorte ao Vagner e a nova equipe, estaremos sempre na arquibancada, nas alegrias e nas horas mais difíceis!

O próximo compromisso do Verdão é na quarta, às 19h30, contra a equipe do Tubarão, no sul do estado.


domingo, 22 de janeiro de 2017

O show tem que continuar

www.goal.com/

A bola rolou na Arena Condá. Era sábado a tarde, sol escaldante, todos os caminhos levavam a Arena. Chegando nos redores do estádio, a atmosfera já era aquela conhecida: Camisas da Chape pra todo lado,.reunião de amigos no bar esperando a hora de entrar, reunião de amigos fazendo churrasco, famílias chegando uniformizadas e filas enormes para entrar no estádio. Mesmo assim, com a rotina pré jogo acontecendo normalmente, meu coraçãozinho não estava em paz. 
Quando passei a catraca a música que tocava nos alto falantes do Condázão velho de guerra era o Show tem que continuar de Arlindo Cruz: 
"Mas iremos achar o tom
Um acorde com um lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez, o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar
[...]
Todo mundo que hoje diz
Acabou, vai se admirar
Nosso amor vai continuar" 

A primeira lágrima brotou ali no canto do olho e ficou estacionada. No telão passou o video do vestiário após a semifinal da sulamericana e as palavras do nosso eterno presidente emocionaram a massa verde e branca que lá estava. 

Naquele momento lembrei da ilustração publicada em seu site pelo Lance. 
http://www.lance.com.br/
 Do roupeiro ao presidente estavam lá de cima vendo a apresentação dos jogadores da Chape e tendo a certeza de que nada foi em vão. 
Coma  bola rolando a sensação foi ... foi diferente, estranha, um misto de saudades com esperança. A resiliência dos que ficaram nos proporcionaram este momento para  acompanharmos o recomeço, o renascimento, a reconstrução. 
Menino Grolli foi abençoado lá de cima e arrancou o grito de gol da nossa torcida. o gol da renovação. 
Vamos Chape, o show tem que continuar, nosso amor vai continuar.