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A bola rolou na Arena Condá. Era sábado a tarde, sol escaldante, todos os caminhos levavam a Arena. Chegando nos redores do estádio, a atmosfera já era aquela conhecida: Camisas da Chape pra todo lado,.reunião de amigos no bar esperando a hora de entrar, reunião de amigos fazendo churrasco, famílias chegando uniformizadas e filas enormes para entrar no estádio. Mesmo assim, com a rotina pré jogo acontecendo normalmente, meu coraçãozinho não estava em paz.
Quando passei a catraca a música que tocava nos alto falantes do Condázão velho de guerra era o Show tem que continuar de Arlindo Cruz:
"Mas iremos achar o tom
Um acorde com um lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez, o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar
[...]
Todo mundo que hoje diz
Acabou, vai se admirar
Nosso amor vai continuar"
Acabou, vai se admirar
Nosso amor vai continuar"
A primeira lágrima brotou ali no canto do olho e ficou estacionada. No telão passou o video do vestiário após a semifinal da sulamericana e as palavras do nosso eterno presidente emocionaram a massa verde e branca que lá estava.
Naquele momento lembrei da ilustração publicada em seu site pelo Lance.
http://www.lance.com.br/
Do roupeiro ao presidente estavam lá de cima vendo a apresentação dos jogadores da Chape e tendo a certeza de que nada foi em vão.
Coma bola rolando a sensação foi ... foi diferente, estranha, um misto de saudades com esperança. A resiliência dos que ficaram nos proporcionaram este momento para acompanharmos o recomeço, o renascimento, a reconstrução.
Menino Grolli foi abençoado lá de cima e arrancou o grito de gol da nossa torcida. o gol da renovação.
Vamos Chape, o show tem que continuar, nosso amor vai continuar.
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