sábado, 30 de abril de 2016

Eu acredito



Já faz algum tempo que venho tentando compreender essa paixão que o futebol desperta de geração em geração. Mas como toda paixão é inexplicável acabei por não obter nenhuma resposta convincente.

Chegou a tão esperada final do Campeonato Catarinense 2016, Chapecoense e Joinville, times que já decidiram título do estadual por duas oportunidades 1978, 1996. Ambas em decisões polêmicas, as quais lhes apresento pistas sobre estes eventos e que por ora satisfazem minha curiosidade sobre essa paixão pelo futebol e pela Chapecoense.

1978, nessa época eu nem existia, a final seria entre JEC e Avaí, porém o Leão da Ilha desistiu do campeonato, revoltado após a marcação de uma penalidade para o adversário. O JEC terminou a fase final na primeira colocação, mas a Chapecoense se proclamava campeã por considerar que deveria ganhar os pontos da partida disputada contra o Avaí. Assim, a decisão terminou no tribunal. Depois de meses (janeiro/1979), o JEC foi declarado campeão, sendo este o primeiro título de uma serie de oito. 

Já em 1996 a história do título foi protagonizada pelos torcedores do verdão que promoveram um foguetório próximo ao hotel em que JEC estava hospedado, deixando a diretoria tricolor extremamente irritada e revoltada, sendo que solicitaram o cancelamento da partida, mais isso não ocorreu. Os juizes aguardaram o tempo previsto de 20 minutos após o horário do início da partida, para declarar a vitória ao time verde e branco. O JEC não aceitou e depois de 5 meses de disputa judicial, foi determinada a data da nova partida, realizada em 18 de dezembro de 1996. Sem foguetório, a Chapecoense venceu no tempo normal e a decisão foi para prorrogação. O verdão venceu na prorrogação e decretou a vitória do estadual naquele naquele ano.

Joinville e Chapecoense já se enfrentaram 157 vezes, com 62 vitórias do tricolor, 56 empates e 39 vitórias do Verdão do Oeste.

Neste momento decisivo, todos nós protagonizadores desta nova história queremos apenas ouvir o: stuffah!, o som, o símbolo, a bola entranhando-se na rede, o Gooool. Mesmo que tudo pareça ser uma manifestação de pura magia, basta observar a expressão de um torcedor momento antes do gol e logo após sua manifestação: a expressão apreensiva se desfaz, o bom humor instaura e o gesto contido é imediatamente substituído pelo gesto expansivo. O gol marcado pelo jogador é um feito coletivo, é quando a torcida e os jogadores se unem num frenesi comum. Uma sensação espetacular para ambos.

Se isso não acontecer que a vantagem buscada incansavelmente no primeiro turno predomine. Mais ai eu lhes pergunto, qual a história queremos deixar neste clube, desta torcida para nossas futuras gerações. O futebol está além da razão e da ciência e deve ser por isso que somos apaixonados por ele. A Chapecoense é treta campeã, com títulos de 1977, 1996, 2007, 2011 e ouso a falar 2016 é nosso!

#VamosChape #MeuClube #MinhaPaixão

Ser campeã Chape! 


domingo, 17 de abril de 2016

Joinville vence e oficializa: Vai ter final sim!



Chapecoense e Joinville fizeram a prévia da final do campeonato e o time do Norte do Estado levou a melhor com facilidade. 

Logo a um minuto de jogo o Joinville abriu o placar com Donato de cabeça, após falta de Gimenez em cima de Murilo. A Chapecoense melhorou nos minutos seguintes, porém, não conseguiu achar o fundo da rede defendida por Agenor.

O segundo tempo começou como o primeiro, pênalti para o Joinville aos 6 minutos, gol de Bruno Aguiar e piorou aos 14 minutos, com mais um gol de Donato, novamente de cabeça. A Chapecoense pareceu acordar e levou muita pressão à meta defendida pelos tricolores, descontou aos 17 minutos com Lourency (ou Diego contra), mas não foi suficiente. Chances não faltaram para a Chapecoense, mas o jogo foi realmente desastroso, que acabou com jogadores da Chapecoense indo direto para o vestiário e a torcida reclamando muito, enquanto jogadores e torcida do lado adversário comemoravam a classificação.

A decisão está ai. Daqui a duas semanas teremos o primeiro duelo da final, entre as mesmas equipes, em Joinville. A torcida do time do Oeste está cheia de dúvidas, mas a que não quer calar é: QUAL O MOTIVO DESSA QUEDA DE RENDIMENTO?

A Chapecoense estava nitidamente perdida. O gol sofrido no inicio do jogo mexeu ainda mais com o psicológico da equipe e pagamos o preço, um alto preço. A equipe conseguiu ter posse de bola, colocar pressão no adversário, mas não foi eficiente nas finalizações, a bola parecia queimar, o medo parecia tomar conta.

Precisamos agora, falar da teimosia de Guto Ferreira quanto à escalação, precisamos reclamar sim da nossa lateral direita medíocre, precisamos falar de algumas estrelinhas de vestiário. Nada está perdido, mas precisamos arrumar a casa enquanto é tempo. 

A Chapecoense já mostrou que sabe jogar bola, já mostrou que tem potencial e nesse momento faz-se necessário sim reencontrar esse futebol que fora perdido. Não desistiremos de vocês e nosso único desejo é que vocês também não desistam de nós.


Parabéns Joinville Esporte Clube, nos vemos na final! #ChoraCapital 

Foto: Divulgação/Globo Esporte 

domingo, 10 de abril de 2016

Se foi o boi com as cordas ...



Não, não foi!

Antes da bola rolar as 18h30 de hoje, a Chapecoense dependia apenas de suas próprias forças para vencer o returno do campeonato e se consagrar campeã sem disputar uma final,  neste momento, a FINAL já e um fato.

Uma hora a Chapecoense iria perder, o titulo é muito mais importante do que a invencibilidade. Mas, vamos aos fatos.

O primeiro tempo só não deu sono porque deu raiva. Essa frase resume a primeira etapa.

Na etapa complementar a Chape entrou e fez o gol, "pá pum" e Bruno Rangel enfiou  a bola  lá dentro.
Mas foi fazer o gol e o ritmo tornou a cair, deixou o Metrô chegar, veio o empate e veio a virada.  A famosa "voia" não entrou em campo, não vimos a garra, a raça que é o esteriótipo de equipes que vestem a camisa da Chapecoense.

Já é o terceiro jogo que a Chape não vence no estadual, embora tenha sido a primeira derrota. É claro que isso não tira o brilho da campanha que vem fazendo, é a 16ª rodada e a primeira derrota. O importante é tirar deste fato negativo as forças e a motivação para a continuidade e para a conquista do titulo, que seja com final, quem tem medo?

Como o Joinville vinha vencendo o leão baio em jogo no mesmo horário, tanto o empate quanto a derrota colocariam a Chape em uma situação desconfortável, com a qual já estávamos desacostumados a lidar, depender de outros resultados. O jogo da próxima rodada contra o JEC deixou de ser um confronto direto, pois a Chape não depende mais só dela mesmo.

 O titulo do returno é matematicamente possível mas muito improvável.

Domingo que vem precisamos lotar o estádio e mostrar pro Joinville o que lhe aguarda na final!

Índio Guerreiro e Valente não se entrega sem lutar!


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Vai ter volta


É diferente escrever sobre um jogo que eu apensar ouvi, mas vamos aos fatos.

Na tarde de hoje a Chapecoense com uma equipe alternativa - leia-se, jogadores que não o Guto Ferreira não tem utilizado nos jogos do campeonato catarinense - foi até a cidade de Manacapuru (AM) para enfrentar a equipe do Princesa do Solimões em partida válida pela primeira fase da Copa do Brasil. 
A Chape que nunca caiu na primeira fase desta competição, saiu de Santa Catarina para vencer o jogo com um placar que eliminasse o jogo da volta. Esse era o desejo. Não foi o que aconteceu.

A equipe do Princesa que iniciou os seus trabalhos desta temporada há poucos dias, encarou a Chapecoense com o espirito de decisão. O Objetivo da equipe era provocar o jogo da volta, assim como já fizeram nas duas edições anteriores com a equipe do Santos e com o Figueirense.  

O anfitrião entrou em campo em um ritmo acelerado e pressionando o time visitante. Aos 6' de jogo a torcida da Chapecoense ouviu os narradores que transmitiam o jogo a pronunciar um "golaço" do jogador Michell Parintins, que encobriu o goleiro Marcelo Boeck na sua estreia pela Chape. 

Já no fim do primeiro tempo, nosso Rafael Lima velho de guerra, na cobrança de escanteio empatou o jogo. O gol da virada saiu as 43' dos pés de Josimar. Assim terminou o jogo e o Princesa de Solimões virá para Chapecó para fazer o jogo da volta na semana que vem. 

Ver, ou melhor, ouvir a Chape jogar com um clube modesto como o Princesa do Solimões me faz lembrar de um tempo não muito distante onde tínhamos condições semelhantes. Ouvi e li durante a semana criticas quanto as condições modestas do estádio para realizar a partida. Não gostei do que li. Nós torcedores que acompanhamos o clube não é de hoje sabemos de onde a Chapecoense vem e que seu passado recente também foi de dificuldades e de obstáculos. Não tem como não gostar de clubes modestos e guerreiros. O clube Princesa do Solimões já conquistou uma simpatizante no sul do país. 

A Chape receberá o time do norte com a vantagem de resultado e jogando diante de sua torcida na quinta feira da semana que vem. Vencer em casa e passar a segunda fase é mais que obrigação! 

Seguimos invictos em 2016! 

Vamos Chape! 

sábado, 2 de abril de 2016

Com péssima arbitragem, Figueirense e Chapecoense ficam apenas no empate


                                             Célio Amorim distribuiu 4 quartões vermelho ao longo do jogo

A diferença entre expectativa x realidade do jogo desse sábado foi algo gigantesco. Em campo duas equipes da série A do Campeonato Brasileiro, mas o futebol apresentado...

O jogo seguia tranquilo até que aos 18 minutos, em uma falha do sistema defensivo, Bady abre o placar para o Figueirense após finalizar de primeira no canto do goleiro Danilo. Depois disso, a arbitragem visivelmente perdida em campo resolveu aparecer, com destaque claro, para Célio Amorim. 

Foram diversos erros de comunicação entre arbitro e bandeiras, até que aos 35 minutos uma falta inexistente foi marcada. Cleber Santana cobrou falta na área e Ananias, também de primeira, mandou a bola para o fundo da rede de Gatito Fernández. O gol gerou ainda mais polêmica devido a uma participação (com um corta luz)  de Bruno Rangel na jogada que tirou a atenção do goleiro alvinegro mesmo estando clara posição de impedimento.

Mas como nada está tão ruim que não possa piorar o segundo tempo nos reservava fortes emoções, onde o que menos se viu foi futebol. Os jogadores retornaram a campo com os ânimos exaltados e logo aos 13 minutos Gil foi expulso por uma infantilidade ao se adiantar na barreira. Aos 41 foi a vez de Thiego ir para o chuveiro mais cedo, mais um erro infantil, uma gravata desnecessária no atacante Ermel. Quando a torcida alviverde já ansiava pelo fim do jogo, aos 45 minutos Silvinho e Rafael Moura se estranharam, mais dois expulsos.
                                                 
Ao fim do jogo ninguém estava contente. O Figueirense perdeu 2 pontos em casa, se complicando ainda mais na tabela desse returno, a Chapecoense perdeu 3 jogadores por agirem de cabeça quente, (esperamos que uma boa conversa de vestiário resolva nosso problema) e acredito que nem Célio Amorim, que mais uma vez sai contestadíssimo por sua atuação.


É necessário deixar aqui registrado: Sr. Celio Amorim, com todo respeito, o Sr. continua sendo um péssimo árbitro de futebol.


Foi a 15ª rodada e seguimos invictos. 

VAMOS CHAPE!